sábado, 29 de março de 2008

Velhinhos nem sempre são bonzinhos

Resolvi fazer uma coisa diferente nesse blog e escrever, de vez em quando, algumas impressões que tenho de coisas que leio (ou vejo) no jornal e no dia-a-dia mesmo. Não seria bem uma crônica, apenas comentários soltos. Assim, além de escrever resenhas sobre livros, treino um pouco a minha escrita sobre outros temas. Não vou parar de falar sobre livros, até porque é algo que eu não consigo. Apenas vou “incrementar” o blog um pouco mais. Espero que vocês gostem. E, se não gostarem, sintam-se livres para criticar, afinal, esse espaço é democrático e críticas, quando bem fundamentadas, são bem-vindas.

Saiu na edição de Sábado do Jornal Zero Hora uma matéria no Segundo Caderno sobre a Última Caçada aos Nazistas. Para quem estava desatualizado sobre o tema (como eu), a surpresa foi grande. Segundo a matéria, o Centro Simon Wiesenthal, centro judeu de Direitos Humanos, está lançando uma caçada aos últimos nazistas foragidos que escaparam do Tribunal de Nuremberg. O impressionante é que há a suspeita de que muitos deles vieram fugidos para a América do Sul, mais precisamente, para a Argentina.

Esses criminosos devem hoje ter de 90 anos para cima, se é que já não estão mortos. A idade avançada, com certeza, não justifica que estes sujeitos merecem ser poupados na hora de cumprir pena por seus crimes. Isso me fez pensar em como temos a mania de achar que todas as pessoas, quando se tornam “velhinhos”, viram bonzinhos e merecedores do nosso respeito. Tem gente que ainda precisa pagar pelos crimes do passado.


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