quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A Feitiçaria nos livros

Feitiçaria, a lenda do Cálice Sagrado, amores frustrados e conflitos de religiões. Essas são as características que preenchem o enredo da obra As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley. Ela é dividida em quatro livros (A senhora do Lago, A Grande Rainha, O Gamo-Rei e O Prisioneiro da Árvore) e retrata ficcionalmente a vida do Rei Arthur – aquele mesmo, que retirou a espada cravada no tronco de uma árvore.

As aventuras do Rei Arthur foram exploradas em diversos livros e épocas, a ponto de se colocar em dúvida se ele é inventado ou realmente existiu. A autora de As Brumas de Avalon não é a primeira a escrever sobre o personagem, mas o que faz sua obra de destacar é a maneira como ela é narrada, mostrando a visão das mulheres da época, das feiticeiras imbricadas no poder do reino.

O Rei Arthur consegue ser mais misterioso do que o General Netto, do último post. Não há registros concretos de que se teve, na Inglaterra, um rei com esse nome. Talvez o único registro de que esse personagem tenha existido é que, de uma época em diante, crianças passaram a ser batizadas de Arthur, nome raro na época. O mais provável é que tenha existido um guerreiro chamado Arthur – não necessariamente um rei.

Além da visão feminina, uma importante característica de As Brumas de Avalon é retratar as divergências religiosas da época, com a chegada dos romanos à Ilha da Grã-Bretanha. A submissão da ilha ao comando romano e a mescla das duas religiões – o paganismo e o catolicismo – é representada pelo casamento do Rei Arthur (pagão) coma Gwenhwyfar (cristã).



Os livros da obra:
1º A senhora do Lago
2º A Grande Rainha
3º O Gamo-Rei
4º O Prisioneiro da Árvore


Para quem gosta de cinema, também há a opção de assistir o filme As Brumas de Avalon (2001).

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