As aventuras do Rei Arthur foram exploradas em diversos livros e épocas, a ponto de se colocar em dúvida se ele é inventado ou realmente existiu. A autora de As Brumas de Avalon não é a primeira a escrever sobre o personagem, mas o que faz sua obra de destacar é a maneira como ela é narrada, mostrando a visão das mulheres da época, das feiticeiras imbricadas no poder do reino.
O Rei Arthur consegue ser mais misterioso do que o General Netto, do último post. Não há registros concretos de que se teve, na Inglaterra, um rei com esse nome. Talvez o único registro de que esse personagem tenha existido é que, de uma época em diante, crianças passaram a ser batizadas de Arthur, nome raro na época. O mais provável é que tenha existido um guerreiro chamado Arthur – não necessariamente um rei.
Além da visão feminina, uma importante característica de As Brumas de Avalon é retratar as divergências religiosas da época, com a chegada dos romanos à Ilha da Grã-Bretanha. A submissão da ilha ao comando romano e a mescla das duas religiões – o paganismo e o catolicismo – é representada pelo casamento do Rei Arthur (pagão) coma Gwenhwyfar (cristã).
Os livros da obra:
1º A senhora do Lago
2º A Grande Rainha
3º O Gamo-Rei
4º O Prisioneiro da Árvore
Para quem gosta de cinema, também há a opção de assistir o filme As Brumas de Avalon (2001).
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